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Programa do Evento - para download das palestras, clique no palestrante.

Dia 2 de setembro de 2008, terça-feira

      08:30

Recepção e inscrição dos participantes

      09:00

ABERTURA DOS TRABALHOS

Jacob Palis Jr, Presidente da ABC
James Pessoa, Presidente da Vale Soluções em Energia - VSE
Jayme Buarque de Hollanda, Diretor-Geral do INEE
Juarez Lopes, Representante da EPE - Empresa de Pesquisa Energética

  PRODUÇÃO DA BIOMASSA PARA FINS ENERGÉTICOS

  As fontes tradicionais são madeiras nativas ou plantadas. Outras biomassas e resíduos agro-  industriais podem ser adicionados à cadeia para substituir e/ou complementar a madeira.
  Coordenador: Raad Yahya Qassim, Professor titular da COPPE

      09:40

Biomassa Florestal

A produção de celulose impulsionou a produtividade florestal brasileira, hoje a maior do mundo, com tendência a aumentar. A madeira para fins energéticos é menos exigente sendo possível reduzir custos de produção, buscar novas espécies e terras mais degradadas e de menor valor.
Helton Damin da Silva, Chefe Geral - CNPF - EMBRAPA Florestas (15.1M.pdf)

      10:10

Biomassa de ciclos curtos

Plantas com ciclos de produção de poucos meses, como as gramíneas, produzem mais matéria seca por Ha que as florestas e produzem biomassa em um décimo do tempo.
Vicente N Giovanni Mazzarella, Coordenador Geral de Projetos Especiais IPT (17.5M.pdf)
Segundo Urquiaga Pesquisador da EMBRAPA Agrobiologia (17.5M.pdf)

      10:40

INTERVALO CAFÉ

      11:00

Resíduos agro-industriais como biomassa energética

O Brasil produziu 160 milhões ton de resíduos de biomassa em 2004. Com exceção da indústria da cana e de papel e celulose, o uso energético destes resíduos é mínimo sendo muitas vezes queimados ao ar livre.
Pietro Erber, Diretor do INEE (0.2M.pdf)

      11:30

Debates

Viabilidade de produzir competitivamente energéticos da biomassa em pequenas escalas; desverticalização da produção de carvão e outras formas secundárias: organização do mercado de derivados energéticos da madeira; Competição c/ alimentos.

      12:30

ALMOÇO

  BIO-COMBUSTÍVEIS DA CADEIA ENERGÉTICA DA MADEIRA

  O uso generalizado da madeira energética depende da sua conversão em carvão vegetal, pó de carvão,   briquetes, pellets, bio-óleos etc, biocombustíveis mais homogêneos que a madeira e melhor adaptados   às necessidades modernas de estocagem, distribuição e comércio.
  Coordenador: Marcus Vinícius da Silva Alves, Chefe do Laboratório de Produtos Florestais do Serviço   Florestal Brasileiro

      14:00

Carvoejamento e Pirólise

O aquecimento controlado da madeira produz carvão vegetal e um complexo de produtos químicos (gases e bio-óleos). Normalmente, se dá sem aproveitamento dos gases e bio-óleos que são dispersados para o meio ambiente. O desenvolvimento das tecnologias ficou estagnado por mais de cem anos.
José Dilcio da Rocha, Pesquisador da EMBRAPA - Agroenergia (1,5M.pdf)

      14:30

Densificação

A compressão de biomassas, resíduos, e capim produz "briquetes" (pequenas toras) ou "pellets", combustíveis assemelhados à madeira com vantagens sobres esta por serem mais homogêneos e com maior densidade energética.
Carlos Fraza, Diretor da Ipaussu Briquetes (8,5M.pdf)

      15:00

Organização do Mercado

Uma política adequada para a madeira energética inviabilizará o uso da madeira nativa. O setor de cana, por exemplo, usou madeira nativa por muitos anos. A política do álcool levou ao domínio da tecnologia para usar o bagaço que hoje atende as necessidades das usinas e ainda exporta quantidades crescentes de energia para a rede elétrica.
Jayme Buarque de Hollanda, Diretor-Geral do Instituto Nacional de Eficiência Energética (2M.ppt)

      15:30

Debates

Como melhorar a produtividade na conversão? Carvoejamento: atividade para pequenos? Como organizar o mercado das formas secundárias? Como melhorar o carvoejamento nas indústrias que usam madeira plantada?

      16:00

INTERVALO CAFÉ

  ECONOMIA DA MADEIRA ENERGÉTICA

  A madeira energética foi a principal fonte de energia até o início do século XX, perdendo espaço para o   carvão e petróleo. Razões de ordem econômica e ambiental sinalizam para a retomada das formas   renováveis. Qual o papel do Brasil neste processo?
  Coordenador: Antonio Dias Leite, Professor Emérito UFRJ

      16:20

Economia da Madeira Energética

A oferta do carvão vegetal no Brasil, principal sub-produto energético da madeira, ocorre em torno de siderúrgicas que verticalizam a sua produção ou de um mercado informal e sem regras. Em ambos os casos os incentivos à eficiência é baixo.
Paulo Cesar Pinheiro, Professor da UFMG (1,1M.pdf)
Leonel Mello, Consultor Florestal da ECOSECURITIES (3,8M.pdf)

      16:50

Liderança Internacional

O deslocamento do centro de gravidade da economia mundial para a China coloca a dúvida sobre qual a melhor estratégia do Brasil nesta nova realidade. Com a perspectiva de escassez de petróleo, disponibilidade de solo e tecnologia avançada, apostar na energia da biomassa e liderar seu desenvolvimento faz todo o sentido.
Antonio Barros Castro, Professor Emérito da UFRJ, Assessor da Presidência do BNDES

      17:20

Debates


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Dia 3 de setembro de 2008, quarta-feira

  DIMENSÃO AMBIENTAL E SOCIAL

  Mais da metade do carvão vegetal tem origem em madeira nativa, grande parte de origem ilegal e   empregando mão de obra em condições sub-humanas. Como reverter o quadro - mais fiscalização ou   competição econômica com recursos reversíveis?
  Coordenador: Haroldo Mattos de Lemos, Presidente, Instituto Brasil PNUMA

      09:00

Carvão Vegetal - A Dimensão Ambiental

Grande parte do carvão vegetal tem origem na madeira nativa, uma prática que, ainda que ilegal, tem atrativos econômicos fortes. Por outro lado há florestas plantadas que inclusive têm acesso aos créditos de carbono.
Carlos Fabiano R. Cardoso, Coordenador de Monitoramento e Controle Florestal DBFLO, IBAMA (2,9M.pdf)

      09:30

Carvão Vegetal - A Dimensão Social

O aumento das distâncias entre a produção do carvão e as siderúrgicas eleva as pressões sobre a mão de obra, o elo mais fraco da cadeia. Por outro lado, a organização da cadeia da madeira energética cria postos fixos de trabalho no país tornando a atividade mais intensiva em mão de obra.
Maurílio de Abreu Monteiro, Secretário de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia do Pará (1,1M.pdf)

      10:00

Debates

      10:30

INTERVALO PARA CAFÉ

  MADEIRA ENERGÉTICA E AS FORMAS TRADICIONAIS DE ENERGIA

  Na cadeia da madeira energética há diversas oportunidades para produzir energia elétrica e   combustíveis líquidos.
  Coordenador: Orlando Puppin, Superintendente da Iniciativa do Carvão Verde

      10:50

Gaseificadores de biomassa - estado da arte e expectativas

Submetida a temperaturas elevadas (> 1000oC), a biomassa se transforma em bio-gás que pode ser usado para produzir biodiesel ou gerar energia elétrica.
Demétrio Bastos Netto, Cientista-Chefe do CTE, Vale Soluções Em Energia

      11:20

Combustíveis sintéticos ("synfuel")

Os gases da biomassa podem ser usados para produzir combustíveis líquidos. Usam processos bem testados com o gás de carvão mineral (metade da gasolina da África do Sul tem esta origem). Uma parte dos bio-óleos também podem ser convertidos em biodiesel.
José Dilcio da Rocha, Pesquisador da EMBRAPA - Agroenergia (6,6M.ppt)

      12:30

ALMOÇO

      14:00

Bio Refinarias

Nas cadeias da madeira são produzidos variados tipos de bio-óleos, um complexo de produtos químicos que podem ser processados para obtenção de vários produtos de alto valor agregado em processo assemelhado ao das refinarias petroquímicas.
Ayrton Figueiredo Martins, Professor Associado do Programa de Pós Graduação em Química da UF de Santa Maria (5,9M.pdf)

      14:30

Geração de Energia Elétrica

Há diversos projetos em curso ou em estudo para produzir e vender energia elétrica na cadeia da madeira: com bio-gases, aproveitando os gases dos fornos das guseiras, queima direta de capim e resíduos.
Orlando Puppin, Superintendente da Iniciativa do Carvão Verde (0,03M.pdf)

      15:00

Não Energéticos na Cadeia da Madeira

Os bio-óleos do processo pirolítico podem alimentar toda uma cadeia industrial cuja evolução foi interrompida no século XX com o uso dos subprodutos do petróleo.
Maria Emília Antunes de Rezende, Presidente da BIOCARBO (23M.ppt)

      15:30

Debates

O uso da gasificação é viável? Qual das duas vias energéticas - combustíveis líquidos ou energia elétrica - é mais conveniente para o país?.

      16:00

INTERVALO PARA CAFÉ

      16:20

Mesa redonda - como evoluir a produtividade da cadeia da madeira energética

Resumo da reunião seguida de debate tomando como referência o documento provocativo do INEE/ICV.
Coordenador: Alberto Duque Portugal, Secretário de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais
Participantes:
Luiz Augusto Horta Nogueira, Professor da Escola Federal de Itajubá
Eduardo Bandeira de Mello, Chefe Depto. Meio Ambiente do BNDES
José Otávio Brito, Professor Titular da Esalq-SP (8,7M.pdf)
Jayme Buarque de Hollanda, Diretor-Geral do INEE
Patrocínios
www.bndes.gov.br
www.vale.com
Apoios
www.ibama.gov.br Lab.Prod.Florestais
www.embrapa.gov.br
www.florestal.gov.br/
www.revistaopinioes.com.br CanalEnergia
Organização
www.inee.org.br Iniciativa Carvão Verde
Academia Brasileira de Ciências
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